Livro apresenta a beleza insólita da pintura de Ismael Caldas; confira algumas imagens

Em uma de suas cartas para Ismael Caldas, a quem considerava o maior pintor pernambucano, o ceramista, pintor e escultor Francisco Brennand (1927-2019) discorreu sobre o trabalho do amigo artista plástico (1944-2016). Segundo o ceramista, os quadros de Ismael falam “por si próprios”. Escrita em abril de 2003, a correspondência integra o livro Ismael Caldas, a ser lançado pela Cepe Editora, em coedição com o Instituto Raul Córdula, na próxima quinta-feira (17), às 19h, no Museu do Estado de Pernambuco (MEPE), situado nas Graças, bairro da Zona Norte do Recife.

No lançamento, Córdula, José Antonio (Totonho) Sales de Melo e Joana D’Arc Lima, que assinam textos no livro, participam de bate-papo sobre a obra, com mediação da jornalista Olívia Mindêlo.

Organizador do título, o crítico de arte Raul Córdula, já na primeira linha do texto de abertura, crava uma das razões dos quadros de Ismael falarem “por si próprios”. Segundo ele, “a pintura de Ismael Caldas é uma expressão do insólito, isto é, do incomum, do infrequente, do anormal, pois ela trata da procura pelo outro lado da beleza”.

Com 240 páginas e edição bilíngue (português e inglês), o livro traz 159 fotografias de quadros assinados por Ismael Caldas, artigos sobre a sua obra e textos escritos pelo próprio artista plástico. Nascido em Garanhuns, em 1944, e com carreira projetada no Recife, Ismael Caldas, segundo Raul Córdula, retratou de modo particular a época em que viveu, levando para as telas temas do cotidiano e personagens da política nacional.

Texto: Reprodução Folha de Pernambuco, leia texto completo em: https://www.folhape.com.br/cultura/livro-apresenta-a-beleza-insolita-da-pintura-de-ismael-caldas-confira/286242/

Pular para o conteúdo