JORNADA ABCA 2020

CHAMADA PARA RESUMOS E TEXTOS

A ABCA convida pesquisadores da área de artes visuais e afins para publicar textos vinculados à Jornada ABCA 2020, que irá ocorrer em formato online nos dias 25, 26 e 27 de novembro. O evento conta com o apoio financeiro do edital PAEP/CAPES e será realizado em parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB),  a partir da Pró-Reitora de Extensão e Cultura (Proex) e dos cursos de artes da UFSB. Os resumos serão avaliados pelo comitê científico da jornada e, ao serem aprovados, serão publicados durante o evento. Os textos completos serão publicados nos anais do evento.

Para a edição de 2020, o tema “Resistências poéticas: arte, crítica e direitos humanos” vai ao encontro da necessidade de se alcançar um olhar transdisciplinar sobre a arte, os artistas, as obras, bem como a relação entre as novas geografias no sistema das artes. Para além da ruptura simplista, de uma troca do colonial pelo decolonial, propõe-se sobretudo um movimento contínuo e dinâmico de garantir a multiplicidade e heterogeneidade dos saberes e práticas que povoam a cena contemporânea.

Na Jornada 2020, o intuito é tratar esta temática a partir de um olhar plural, que promova os intercruzamentos entre as expressões estéticas e sociais, e brechas para o entendimento de uma “partilha do comum”. Isto é, assim como a revisão dos direitos humanos passa pela reinvenção de seu caráter universalizante, a construção de um novo paradigma artístico deveria ser estabelecida a partir dos espaços das subjetividades e suas possíveis inserções nas coletividades e no cotidiano.

A partir da compreensão da relação entre direitos humanos e artes definida pelas relações sociais cotidianas, pela cultura e pela sensibilidade local e autônoma, a jornada pretende-se como espaço heterogêneo de escuta e diálogo. Diante do atual quadro da pandemia de coronavírus, a temática abordada nesta jornada se faz ainda mais relevante já que se projeta uma possível reinvenção do fazer artístico para os próximos tempos. Alterações sociais significativas já estão se refletindo no campo das artes.

Esta jornada, a despeito das limitações subjetivas dos encontros virtuais, pretende contribuir de forma significativa para as discussões que rondam a arte neste período incerto e complexo. Servirá como espaço para discussões, estímulo à criação e reflexão, e difusão da arte contemporânea, sobretudo a partir da perspectiva de artistas, pesquisadores, docentes e estudantes envolvidos com o pensar de novas epistemologias e centralidades nas artes, revelando outros modos de existir e praticar o saber artístico.

 

RESUMOS (Enviar em um único arquivo versão em português e inglês, em formato word)

Nome(s) do(a/s) Autor(a/es): Fonte Arial, corpo 12. Inserir também o(s) nome(s) completo(s) da(s) instituição(ões) a que está(ão) vinculado(a/s) o(s) autor(es), como docente, pesquisador ou aluno, em fonte (tipo) Arial, em corpo 12.

Título: Fonte Arial, corpo 12, negrito, caixa alta e baixa (só iniciais maiúsculas), com o máximo de 150 caracteres, com espaço. Não usar sublinhado e usar itálico só para grafias de palavras estrangeiras.

Resumo: Fonte Arial, em corpo 12, com espaçamento 1,5 entre as linhas. Até 300 palavras.

Palavras-chave: Em sequência na linha seguinte, podendo ter um mínimo de 3 (três) e o máximo de 5 (cinco) palavras-chave, separadas por ; (ponto e vírgula). Usar fonte Arial, corpo 12.

DATA DE ENTREGA DOS RESUMOS: Até 16 de novembro de 2020 através do e-mail abcajornada@gmail.com

TEXTOS COMPLETOS (Apenas versão em português, em formato word)

Título: O mesmo informado no resumo. Fonte Arial, corpo 12, negrito, caixa alta e baixa (só iniciais maiúsculas), com no máximo de 150 caracteres com espaço. Não usar sublinhado e usar itálico só para grafias de palavras estrangeiras.

Nome(s) do(a/s) Autor(a/es): Fonte Arial, corpo 12, redondo (normal). Inserir também o(s) nome(s) completo(s) da(s) instituição(ões) a que está(ão) vinculado(a/s) o(s) autor(es), como docente, pesquisador ou aluno, em fonte (tipo) Arial, em corpo 12.

Corpo do texto: Fonte Arial, corpo 12, com espaçamento 1,5 entre as linhas e margens justificadas. Mínimo de 8.000 (oito mil) e máximo de 12.000 (doze mil) caracteres com espaço.

Citações: As citações diretas no texto podem ser incluídas apenas na medida em que fundamentem aspectos centrais na abordagem do autor. As notas de rodapé também devem ser em número reduzido, redigidas em fonte Arial, corpo 9, e espaçamento simples.

Referências bibliográficas: deverão ser inseridas ao final do texto, seguindo norma da ABNT.

Imagens: no máximo cinco imagens com 1000px na dimensão menor da imagem (caso a imagem não tenha esta especificação, mas seja muito importante, pode ser enviada assim mesmo, porém será publicada em tamanho reduzido). O arquivo da imagem deve ser nomeado com sua respectiva legenda e fonte.

DATA DE ENTREGA DOS TEXTOS COMPLETOS: 

Até 25 de novembro de 2020 através do e-mail abcajornada@gmail.com

ALEXANDRE ARAUJO BISPO

Antropólogo, curador, crítico e educador com curadoria de exposições, curadoria educativa e crítica de arte. Doutor e Mestre em Antropologia Social pela USP. Bacharel e Licenciado em Ciências Sociais pela USP. Pesquisador do Coletivo ASA – Artes, Saberes e Antropologia USP-CNPq. Desenvolve pesquisas sobre artes visuais, antropologia, biografia, fotografia, práticas de memória, arquivos pessoais, relações raciais, cultura urbana. Crítico do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo 2018-2019. Diretor da Divisão de Ação Cultural e Educativa do Centro Cultural São Paulo 2014-2016. Curador educativo das exposições: Ounjé: Alimento dos orixás Sesc 2019; Corpo a Corpo: a disputa das imagens da fotografia à transmissão ao vivo Sesc 2019; Bienal Naïfs do Brasil Sesc 2018; Todo Poder ao povo: Emory Douglas e os Panteras Negras Sesc 2017. Curador artístico das exposições: Em três tempos: memória, viagem e água (CCTCU 2019), SESC Bertioga: 70 anos à Beira Mar (Sesc 2018/19), Medo, fascínio e repressão na Missão de Pesquisas Folclóricas – 1938-2015 (CCSP 2015-16); Afro como ascendência, arte como procedência (Sesc 2013-14); Passagens entre África e Brasil (PUCSP 2014); AfroRetratos (Track Towers 2012), Gabinete Clóvis Moura (FESPSP 2011), Negro Imaginário (Espaço Maquinaria 2008), Vontade de saber: erotismo (Espaço dos Sátiros 2008). Co-autor de Cidades sul-americanas como arenas culturais (2019); “Tem que manter isso aí, viu? “(2019); Bienal Naïfs do Brasil: Daquilo que escapa (2018); Metrópole: experiência paulistana. Pinacoteca do Estado de São Paulo (2017); Ciudades sudamericanas como arenas culturales (2016); Vida e grafias: narrativas antropológicas, entre biografia e etnografia (2015). Tem textos publicados nas revistas: Revista E ; Zum; SP-Arte; Pivô; Contemporary And, Omenelick 2º Ato; Art Bazaar.

ANA TEIXEIRA PINTO

Escritora e teórica cultural radicada em Berlim. Ensina teoria contemporânea no DAI (Instituto Holandês de Arte) e é pesquisadora na Universidade Leuphana, Lüneburg. Contribui regularmente para publicações como Afterall, Springerin, Camera Austria, e-flux journal, art-agenda, Mousse, Frieze, Domus, Inaesthetics, Manifesta Journal, Third Text ou Texte zur Kunst. Editora da próxima série On the Anti-political a ser publicada pela Sternberg Press, e junto com Eric de Bruyn e Sven Lütticken da Counter Histories, cujo primeiro volume “Futurity Report” foi publicado em 2020 pela Sternberg Press.

CASTIEL VITORINO BRASILEIRO

Artista visual, macumbeira e psicóloga formada em Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Atualmente mestranda no programa de Psicologia Clínica da PUC-SP sob orientação da Profa. Dra. Suely Rolnik. Pesquisa e inventa relações em que corpos não-humanos se desprendem das amarras da colonialidade. Compreende a macumbaria como um jeito de corpo necessário para que a fuga aconteça. Dribla, incorpora e mergulha na diáspora Bantu, e assume a vida como um lugar perecível de liberdade. Atualmente, desenvolve estéticas macumbeiras de sua Espiritualidade e Ancestralidade Travesti. Nasceu em 1996 em Vitória/Espirito Santo – Brasil.

CLARISSA DINIZ

Curator, writer and art teacher. Graduated in fine arts from UFPE, master in history of art from UERJ and PhD in anthropology from UFRJ, she is currently a teacher at the School of Visual Arts of Parque Lage. From 2006 to 2015, she was the editor of Tatuí magazine. She has published innumerable catalogs and books, such as Crachá – aspectos da legitimação artística (ID badge – aspects of the artistic legitimation) [Recife: Massangana, 2008] and Gilberto Freyre [Rio De Janeiro: Coleção Pensamento Crítico, Funarte, 2010; in co-authoring with Gleyce Heitor]. She has texts published in magazines, books and collections about art and Brazilian art critic, such as Criação e Crítica – Seminários Internacionais Museu da Vale (Critic and Creation – Vale Museum International Seminaries [2009]; Artes Visuais – coleção ensaios brasileiros contemporâneos (Visual Arts – Brazilian contemporary essays collection) [Funarte, 2017]; Arte, censura, liberdade (Art, censorship, freedom) [Cobogó, 2018], amongst others.

Highlights of her developed curatorship work are Contrapensamento selvagem (Wild counter-thinking) [co-curatorship with Cayo Honorato, Orlando Maneschy and Paulo Herkenhoff. Instituto Cultural Itaú, SP]; O abrigo e o terreno (the shelter and the land) [co-curatorship with Paulo Herkenhoff. Museu de Arte do Rio – MAR, 2013]; Ambiguações [Centro Cultural Banco do Brasil, Rio De Janeiro, 2013]; Todo mundo é, exceto quem não é (Everybody is, except who is not) – 13ª Bienal Naifs do Brasil [SESC Piracicaba, 2016 and Sesc Belenzinho, 2017]; Dja Guata Porã – Indigenous Rio De Janeiro [co-curatorship with Sandra Benites, Pablo Lafuente and Jose Ribamar Bessa. MAR, 2017]; Rio do samba: resistência e reinvenção (Rio of samba: resistance and reinvention) [co-curatorship with Evandro Salles, Marcelo Campos and Nei Lopes. MAR, 2018] and À Nordeste (To the Northeast) [co-curatorship with Bitu Cassundé and Marcelo Campos. Sesc 24 de Maio, São Paulo, 2019]. She was born in Recife, in 1985, and currently lives in Rio De Janeiro.

CRISTINA THORSTENBERG RIBAS

Trabalha como pesquisadora, artista e gosta de escrever. Concebe projetos entre estética e política e pesquisa militante. Pesquisa análise institucional e estudos da subjetividade em relação à criatividade. Mais recentemente tem se envolvido com estudos feministas. Concebeu e editou o livro ‘Vocabulários políticos para processos estéticos’ (2014). Faz parte da Red Conceptualismos del Sur e do grupo de pesquisa Epistemologias Afetivas Feministas. É Doutora pelo Goldsmiths College University of London (2017) e pós-doutoranda no PPGAV-IA UFRGS (CAPES PNPD). Junto de Giseli Vasconcelos e Tatiana Wells desenvolve os Arquivos Táticos <http://midiatatica.desarquivo.org/>. Organiza a plataforma online Desarquivo.org.

DODI LEAL

Travesti educadora e pesquisadora em Artes Cênicas. Professora do Centro de Formação em Artes da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Dedica-se aos estudos da performance e visualidades da cena e do corpo, perpassando por ações de crítica teatral, curadoria e pedagogia das artes.

 

ELS LAGROU

Professora Titular de antropologia no departamento de antropologia e no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA, IFCS, UFRJ); bolsista do CNPq. Coordena o grupo de pesquisa NAIPE (Núcleo de Arte, Imagem e Pesquisa Etnológica) e os Seminários do SMARTIE, em torno de formas expressivas e agentivas (UFRJ). Publicou os livros A fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Topbooks, 2007), Arte indígena no Brasil (ComArte, 2009, 2015), editou com Carlo Severi Quimeras em diálogo, grafismo e figuração nas artes ameríndias (7Letras, 2014) e editou o catálogo No caminho da miçanga(MI/UNESCO, 2017), exposição da qual foi curadora.

GREGORY SHOLETTE

Professor no Queens College, CUNY, onde co-dirige, com Chloë Bass, a iniciativa de arte e justiça social do Social Practice Queens. Graduado pelo Whitney Program in Critical Theory (1996), UC San Diego (MFA: 1995), The Cooper Union (BFA: 1979), Sholette recebeu seu PhD em Heritage and Memory Studies, pela University of Amsterdam, Holanda (2017). É cofundador de diversos coletivos de artistas, como Political Art Documentation / Distribution (1980), REPOhistory (1989) e Gulf Labor Coalition (2010). Também é curador do Imaginary Archive e autor de Dark Matter (Pluto, 2010), Delirium and Resistance: Activist Art and the Crisis of Capitalism (Pluto, 2017), e Art As Social Action (com Chloë Bass, SPQ, 2018). Leciona prática artística e teoria crítica e é associado ao programa de Arte, Design e Domínio Público da Escola de Graduação em Design da Universidade de Harvard. Sholette bloga em Welcome To Our Bare Art World: https://gregsholette.tumblr.com/. Sua pesquisa sobre coletivos artísticos politicamente engajados levanta a seguinte proposição: as economias culturais contemporâneas são secretamente dependentes de uma esfera de produção social oculta envolvendo redes cooperativas, sistemas de trocas, trabalho não remunerado e práticas que agem como um tipo de massa ausente ou matéria escura que o mundo da arte normalmente se recusa a reconhecer, mas que, especialmente, desde a crise econômica de 2008, se torna cada vez mais marcante no sistema das artes. A pesquisa de Sholette tenta mapear essa produção como parte de uma “lumpenography” ou uma “história vinda de baixo”.

IBÃ ISAÍAS SALES

An indigenous of the Hunikuin ethnic group, born on March 28, 1964 in Alto Rio Jordão, in Chico Curumin village, Acre state. Ibã is Txaná of the Huni Meka songs and in 2013 he created MAHKU, a collective of Hunikuin artists, with an exhibition tour. Ibã adopts a visual expression of drawing and painting to make visual translations of the songs along with the Espírito da Floresta research, supported by the Image and Sound laboratory (LABI) and the Indigenous Licentiate, both from UFC-Campus Floresta. He has already exhibited at the Cartier Foundation in Paris, MASP, MAM, CCBB in Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília and Belo Horizonte and at the São Paulo Pinacoteca.

IGOR SIMÕES

Doutor em Artes Visuais-História, Teoria e crítica da Arte-PPGAV-UFRGS. Professor Adjunto de História, Teoria e Crítica da arte e Metodologia e Prática do ensino da arte (UERGS). Foi Curador adjunto da Bienal 12 (Bienal do Mercosul – Curador educativo). Membro do comitê de curadoria da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas-ANPAP, Membro do Núcleo Educativo UERGS-MARGS. Membro do comitê de acervo do Museu de Arte do RS-MARGS. Trabalha com as articulações entre exposição, montagem fílmica, histórias da arte e racialização na arte brasileira e visibilidade de sujeitos negros nas artes visuais. Autor da Tese Montagem Fílmica e exposição: Vozes Negras no Cubo Branco da Arte Brasileira. Membro do Flume-Grupo de Pesquisa em Educação e Artes Visuais.

 

JULIANA GONTIJO

Pesquisadora, curadora e professora adjunta na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Possui doutorado em História e Teoria das Artes pela Universidade de Buenos Aires e graduação em Estudos Cinematográficos pela Universidade Sorbonne Nouvelle (Paris) e em História da Arte e Arqueologia pela Université Le Mirail (Toulouse, França). Em 2014, publicou o livro Distopias tecnológicas (Ed. Circuito / Bolsa de Estímulo à Produção Crítica Funarte). Coordenou exposições na Fundación PROA (Buenos Aires) e na FUNCEB (Buenos Aires). Fez parte da equipe curatorial de seleção da 21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil (São Paulo, 2019). Entre as curadorias realizadas, destacam-se: Cildo Meireles: Cerca de Lejos (Prêmio Círculo de Críticos de Arte de Chile de melhor exposição internacional / BienalSur / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos, Santiago, Chile, 2019); Conversas em Gondwana (Centro Cultural São Paulo, 2019 / co-curadoria: Juliana Caffé); Dura lex sed lex (BienalSur / Centro Cultural Parque de España, Rosario, Argentina, 2017 / co-curadoria: Raphael Fonseca); e Instabilidade estável (Prêmio Temporada de Projetos, Paço das Artes, São Paulo, 2014). https://juligontijo.wordpress.com . Nasceu no Rio de Janeiro em 1980.

MARCELA BONFIM

Economista; Marcela Bonfim; era outra até os 27 anos. Na capital paulista, acreditava no discurso da meritocracia. Já em Rondônia; adquiriu uma câmera fotográfica e no lugar das ideias deu espaço a imagens e contextos de uma Amazônia afastada das mentes de fora; mas latentes às vias de dentro. As lentes foram além; captando da diversidade e das inúmeras presenças negras; potências e sentidos antes desconhecidos a seu próprio corpo recém-enegrecido.

PATRICIA BRITO KNECHT

Curadora independente, pesquisadora e gestora cultural. Destaque recente na carreira: Idealizadora e curadora geral da primeira Bienal Black Brazil Art com a temática Mulheres (in)Visíveis – a bienal percorreu as três capitais da região sul do Brasil em 12 espaços de artes, durante cinco meses com o propósito de dar visibilidade para mulheres anônimas, principalmente mulheres negras em espaços de galerias e museus. Nascida em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, tem diversos prêmios de artes dentro e fora do país; todos com a linguagem do recorte racial nas artes. Formada em história (ULBRA) e museologia (UFRGS\UFSC), tem diversos cursos de especialização em educação para a diversidade e diversidade de gênero nas artes e museologia social. Pós graduada pela Universidad de Murcia (ES) em Museu e Educação, e especialização em Crítica e Prática Curatorial pela OCAD University em Toronto, (CA). Faz parte do grupo de estudos da ICF – Independent Curator Fórum como convidada e do WAoFP – Worldwide Association of Female Professionals. Além de ter sido contemplada com uma residência artística pela Ford Foundation em 2016 pelo Program Diversity, equity and inclusion com o projeto Convergência Negra. Atualmente desenvolve o Arte Sem Fronteiras, encontro virtual preparatório para a segunda edição da Bienal Black (ano próximo) com o tema Cartografia e Hibridismo do Corpo Feminino – Representações Visuais e Afetivas.

RENATA FELINTO

Professora Adjunta de Teoria da Arte no Centro de Artes da Universidade Regional do Cariri/CE, na qual é líder do Grupo de Pesquisa NZINGA – Novos Ziriguiduns (Inter) Nacionais Gerados na Arte. Fez graduação, mestrado e doutorado em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UNESP. É especialista em Curadoria e Educação em Museus pelo Museu de Arte Contemporânea da USP. Realizou trabalhos em instituições como Museu Afro Brasil, Revista O Menelick 2ºAto, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Instituto Itaú Cultural, Centro Cultural São Paulo e SESC dentre outras. Participou de exposições no Brasil e no exterior como FIAC/ França; Negros Indícios, na Caixa Cultural/SP; Diálogos Ausentes, no Itaú Cultural/SP; Histórias Afro-Atlânticas no Instituto Tomie Ohtake/SP; convidada da 29º Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo em 2019; Finalista do Prêmio PIPA 2020; Vencedora do Prêmio Select de Arte e Educação 2020, na categoria Artista. A arte produzida por mulheres e homens negrodescendentes tem sido seu principal tema de pesquisa. Sigamos de cabeça erguida, temos muito, muito o que contar.

SANDRA BENITES GUARANI NHANDEWA

Mestre em antropologia social e atualmente doutoranda em antropologia social pelo Museu Nacional-UFRJ. Curadora adjunta no Masp.







THEA PITMAN

Professor of Latin American Studies at the University of Leeds, UK. Her research focuses on Latin American digital cultural production, with a particular interest in identity issues. She has published the books Latin American Cyberculture and Cyberliterature (Liverpool UP, 2007) and Latin American Identity in Online Cultural Production (Routledge, 2013). Decolonising the Museum: The Curation of Indigenous Contemporary Art in Brazil will be published by Tamesis Books.

TICIO ESCOBAR

Curador, professor, crítico de arte e promotor cultural. Foi Presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte-Paraguai, Presidente da Associação de Apoio às Comunidades Indígenas do Paraguai, Diretor de Cultura de Assunção e Ministro da Cultura do Paraguai. É autor da Lei Nacional de Cultura do Paraguai e coautor da Lei Nacional do Patrimônio. Realizou inúmeras curadorias nacionais e internacionais. Escreveu diversos livros sobre a teoria da arte e da cultura. Recebeu prêmios da Argentina, Brasil e França, e título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional das Artes e da Universidade de Misiones, Argentina, além de diversas distinções e prêmios internacionais. Atualmente trabalha como Diretor do Centro de Artes Visuais / Museo del Barro. Nasceu em Assunção, Paraguai, 1947.

 
 

RESUMOS

Alexandre Sá (UERJ) – A política dos escritos de Hélio Oiticica

Alicia Araújo da Silva Costa (UFSB) – Arte Luta e Memória Biocultural

Almerinda Lopes (UFES), Kaíque Cosme (UFES) – Arte e testemunho o antimonumento como sinônimo de resistência

Amanda Amaral (UFES), Lindomberto Ferreira Alves (UFES) – Do escuro do nosso tempo

Ana Lúcia Beck (UDESC) – Um Rinoceronte na Exposição

Bettina Rupp (UFRN) – A (ainda) difícil tarefa de falar sobre questões de gênero e invisibilidades

Carolina Cristina Santos de Carvalho Rezende (USP), Edson Leite (USP) – Arte e Direitos Humanos um entrelace por meio das obras de Banksy

Fabiane Schafranski Carneiro (USP) – Instalações efêmeras contemporâneas latino-americanas

Geisa das Neves Giraldez (UERJ), Luis Otávio Oliveira Campos (UERJ), Pâmela Souza da Silva (UERJ) – A noite não adormece nos olhos das mulheres

Guilherme Moreira Santos (UnB) – Crítica de Arte Ativa

Luana M. Wedekin (UDESC), Sandra Makowiecky (UDESC) – Ai Weiwei’s “Odissey”

Luis F. S. Sandes (FAUUSP) – A Fotografia De Roberto Wagner

Luiza Mader Paladino (USP) – O imperialismo é um tigre de papel

Mirian de Carvalho (UERJ) – Os Direitos Humanos na Arte de Walter Miranda e a Crítica Ontológica

Pietro De Biase (Escola Sem Sítio) – Farnel Ritual

Priscila A C Arantes (PUCSP) – Arte memória e arquivo em contextos extremos

Rayssa Veríssimo (UERJ) – O desaparecimento de Anita Malfatti

Renata Da Silva Andrade (UnB/Université de Lille, França) – O mito canibal na obra da Rebecca Chaillon reyan perovano (UFES) – ativos masturbadores, passivos passivas

QUARTA-FEIRA | 25/11

DAS 9h ÀS 12h | ABERTURA

Apresentação: Alessandra Simões, Lisbeth Rebollo e Maria Amélia Bulhões

Abertura: Ticio Escobar

MESA: ARTE, CRÍTICA E A REINVENÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

Marcela Bonfim
Alexandre Araujo Bispo
Mediação: Sylvia Werneck


DAS 14H ÀS 17H | MESA: INSURGÊNCIAS ESTÉTICAS E NOVAS REPRESENTATIVIDADES

Thea Pitman
Patrícia Brito Knecht
Clarissa Diniz
Mediação: Elisa de Souza Martinez

QUINTA-FEIRA | 26/11

DAS 9H ÀS 11H30 | MESA: SABERES E PRÁTICAS ARTÍSTICAS DECOLONIAIS

Juliana Gontijo
Renata Felinto
Igor Simões
Mediação: Carolina Ruoso

DAS 14H ÀS 17H | MESA: POTÊNCIAS E “REEXISTÊNCIAS” POÉTICAS

Gregory Sholette
Cristina Ribas
Ana Teixeira
Mediação: Sandra Makowiecky


SEXTA-FEIRA | 27/11

DAS 9H ÀS 11H30 | MESA: CONEXÕES PINDORÂMICAS E ARTES DO BEM VIVER

Sandra Benites
Ibã huni Kuin (Isaías Sales)
Els Lagrou
Mediação: Rosângela Pereira de Tugny

DAS 14H30 ÀS 16H30 | CRÍTICA, CURA E CURADORIA

Conversa entre Castiel Vitorino Brasileiro e Dodi Leal
Como performar o invisível? Procuraremos tratar nesta conversa das imagens profundas, dos modos existenciais e dos machucados corporais da terra e de como as nossas ritualidades, nossas sabenças encantadas, nossas bruxarias e nossas macumbarias pretas, indígenas e trans são perigos à colonialidade branca e cisgênera da arte. Quais os rasgos da crítica de arte a partir da cura banto? Quais as amarras da curadoria de arte que se desfazem a partir da cura anticolonial travesti? A curanderia é o exercício de redirecionamento clínico (crítica cirúrgica de arte) de algumas práticas artísticas institucionais que precisam ser abandonadas, percebendo também as que devem ser reformuladas. Nos interessa semear novos matemas não-higienistas e colher danças de memórias, lógicas onde acaba-se definitivamente a ilusão do amor colonial e sua dominação (do-homem-nação). Estes esgarçamentos de cura que fazem tremor à crítica e curadoria de arte ocidenlitistas, e que dão vazão a dimensionalidades temporais e espaciais sudacas-africanas-orientais que derrubam os padrões e os patrões da arte.

PROGRAMAÇÃO CULTURAL

DAS 16H30 ÀS 18H30 | “CARA”: COCRIAÇÕES ARTÍSTICAS – RESISTÊNCIAS E ANCESTRALIDADES

Os resultados desta inventiva residência digital realizada pelo coletivo KOKIR e pela ONG Thydêwá serão apresentados durante a jornada. A residência procurou estimular o diálogo multicultural, a reflexão, a produção artística e a co-produção colaborativa entre estudantes de artes não indígenas e estudantes indígenas da UFSB.

COMISSÃO ORGANIZADORA
PRESIDENTE: Alessandra Mello Simões Paiva (UFSB)
Cláudia Fazolari (USP)
Dodi Leal (UFSB)
Juliana Gontijo (UFSB)
Lisbeth Rebollo Gonçalves (USP)
Maria Amélia Bulhões (UFRGS)
Sandra Makowiecky (UDESC)

COMISSÃO CIENTÍFICA
Alessandra Simões (UFSB)
Carmen Aroztegui Massera (Universidad de la Republica Uruguay)
Cláudia Fazolari (USP)
Dodi Leal (UFSB)
Elisa de Souza Martinez (UnB)
Juliana Gontijo (UFSB)
Lisbeth Rebollo Gonçalves (USP)
Maria Amélia Bulhões (UFRGS)
Sandra Makowiecky (UDESC)
Yacy Ara Froner Gonçalves (UFMG)

COORDENAÇÃO DE MONITORIA E DIVULGAÇÃO
Marconi dos Santos Sales

EQUIPE TÉCNICA
Fernanda Pujol – arte gráfica e diagramação
Kevin Kraus – tradução

Imagem utilizada: Renata Felinto, A escola do esquecimento, 2004-2009

Diante do atual quadro da pandemia de coronavírus, a temática abordada nesta jornada se faz ainda mais relevante já que se projeta uma possível reinvenção do fazer artístico para os próximos tempos. Alterações sociais significativas já estão se refletindo no campo das artes. Portanto, esta jornada, a despeito das limitações subjetivas dos encontros virtuais, pretende contribuir de forma significativa para as discussões que rondam a arte neste período incerto e complexo. Servirá como espaço para discussões, estímulo à criação e reflexão, e difusão da arte contemporânea, sobretudo a partir da perspectiva de artistas, pesquisadores, docentes e estudantes envolvidos com o pensar de novas epistemologias e centralidades nas artes, revelando outros modos de existir e praticar o saber artístico.





RESISTÊNCIAS POÉTICAS:

ARTE, CRÍTICA E DIREITOS HUMANOS

 

NOTA

A Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) lamenta, por meio de nota pública, o episódio ocorrido na última sexta-feira (27), nas redes sociais, envolvendo a artista e professora Renata Felinto, uma das convidadas para a Jornada ABCA 2020. Apesar do nome da professora e artista não ser diretamente mencionado no post publicado por Carolina Ruoso foram feitas alusões a um tema debatido durante o evento, de modo parcial, pois foram descontextualizadas e portanto, comprometedoras para a professora Renata Felinto. Discordâncias podem acontecer, mas têm sentido no espaço do evento e não, posteriormente a este, nas redes sociais.
Enfatizamos que lamentamos qualquer possível prejuízo moral e emocional advindo da publicação. Aproveitamos a oportunidade para frisar que a Jornada ABCA tem como missão promover o intercâmbio entre pesquisadores das artes visuais, contribuindo para o debate democrático e qualificado nos campos da educação, da ciência e da cultura, seguindo sempre os parâmetros institucionais condizentes com nossa entidade.

RESISTÊNCIAS POÉTICAS

Estão abertas as inscrições para a Jornada ABCA, que irá ocorrer em formato online nos dias 25, 26 e 27 de novembro. Nesta edição de 2020, o tema “Resistências poéticas: arte, crítica e direitos humanos” vai ao encontro da necessidade de se alcançar um olhar transdisciplinar sobre a arte, os artistas, as obras, bem como a relação entre as novas geografias no sistema das artes. O evento conta com o apoio financeiro do edital PAEP/CAPES e será realizado em parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB),  a partir da Pró-Reitora de Extensão e Cultura (Proex) e dos cursos de artes da UFSB.

As Jornadas ABCA têm como missão promover a aproximação e o intercâmbio entre seus membros e pesquisadores que atuam nas áreas da história, teoria e crítica de arte, incentivando os estudos interdisciplinares e contribuindo para a esfera das artes visuais e para os campos da educação, da ciência e da cultura. Além das mesas redondas vinculadas ao tema central da Jornada, será realizada mostra artística da residência digital “CARA” – Cocriações Artísticas – Resistências e Ancestralidades, organizada pelo coletivo KOKIR e a ONG Thydêwá, e que vai reunir estudantes de artes e indígenas da UFSB. Também estarão disponíveis no site do evento resumos em PDF de textos que serão publicados nos anais do evento.

Os cursos de artes da UFSB privilegiam em sua gênese e metodologias o protagonismo das vozes excluídas da histórica da arte, e os efeitos e as problemáticas advindas da construção da subalternização e da negação do não-eurocêntrico. Entretanto, para além da ruptura simplista, de uma troca do colonial pelo decolonial, propõem sobretudo um movimento contínuo e dinâmico de garantir a multiplicidade e heterogeneidade dos saberes e práticas que povoam a cena contemporânea. Na Jornada 2020, o intuito é tratar esta temática a partir de um olhar plural, que promova os intercruzamentos entre as expressões estéticas e sociais, e brechas para o entendimento de uma “partilha do comum”. Isto é, assim como a revisão dos direitos humanos passa pela reinvenção de seu caráter universalizante, a construção de um novo paradigma artístico deveria ser estabelecida a partir dos espaços das subjetividades e suas possíveis inserções nas coletividades e no cotidiano. A partir da compreensão da relação entre direitos humanos e artes definida pelas relações sociais cotidianas, pela cultura e pela sensibilidade local e autônoma, a jornada pretende-se como espaço heterogêneo de escuta e diálogo.

Diante do atual quadro da pandemia de coronavírus, a temática abordada nesta jornada se faz ainda mais relevante já que se projeta uma possível reinvenção do fazer artístico para os próximos tempos. Alterações sociais significativas já estão se refletindo no campo das artes. Portanto, esta jornada, a despeito das limitações subjetivas dos encontros virtuais, pretende contribuir de forma significativa para as discussões que rondam a arte neste período incerto e complexo. Servirá como espaço para discussões, estímulo à criação e reflexão, e difusão da arte contemporânea, sobretudo a partir da perspectiva de artistas, pesquisadores, docentes e estudantes envolvidos com o pensar de novas epistemologias e centralidades nas artes, revelando outros modos de existir e praticar o saber artístico.

HISTÓRICO E O APOIO PAEP

Nos últimos anos, a ABCA manteve-se firme no intuito de promover jornadas nacionais e internacionais com o objetivo de ampliar o espaço de debate e de divulgação de pesquisas. Em 2015 ocorreu em São Paulo a “Jornada da ABCA: Arte Latino Americana”; em 2016 a “Jornada da ABCA: Instituições e Críticos – Interfaces e Arte Reflexões”, que reuniu especialistas em Florianópolis. Em 2017, a Jornada Arquivo e Memória, na USP. Em 2018, a Jornada Arte concreta e vertentes construtivas, na UFMG. Em 2019, a Síntese das Artes: memória e atualidade, na UnB. Outros marcos neste sentido são as publicações decorrentes destes encontros, como a revista Research on Balance and Perspectives (2013), publicada com o apoio do CAPES (Conselho de Ensino Superior) e da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo; e a edição da revista Arte Concreta e Aspectos Construtivos: Teoria, Crítica e História da Técnica Artística.

POETIC RESISTANCE

Registration is now open for the ABCA Journey, which will take place in an online format on the 25th, 26th and 27th of November. In the 2020 edition, the theme “Poetic resistance: art, criticism and human rights” meets the need to achieve a transdisciplinary look at art, artists, works, as well as the relationship among new geographies in the art system. The event is sponsored by PAEP/CAPES public notice and will be held in partnership with the Federal University of Southern Bahia (UFSB), by the Pro-Rectory of Extension and Culture (Proex) and UFSB’s art courses.

The ABCA Journey’s mission is to promote the approximation and exchange between its members and researchers working in the areas of history, art theory and criticism, encouraging interdisciplinary studies and contributing to the sphere of visual arts and to the fields of education, science and culture. In addition to the round tables bound by the Journey’s central theme, there will be an art exhibition of the digital residency “CARA” – Artistic Co-Creations – Resistances and Ancestries, organized by KOKIR collective and the NGO Thydêwá, and which will gather art and indigenous students from UFSB. PDF summaries of texts will also be available on the event website to be published in its proceedings.

The art courses at UFSB favor in their genesis and methodologies the prominence of voices excluded from the history of art, and the effects and issues arising from the construction of subalterization and the rejection of the non-Eurocentric. However, beyond the simplistic rupture of exchanging the colonial for the non-colonial, they mainly propose a continuous and dynamic movement to ensure the multiplicity and heterogeneity of knowledge and practices that inhabit the contemporary scene. The aim of the 2020 Journey is to treat this theme from a plural perspective, which promotes intercross between aesthetic and social expressions, and odds for the understanding of a “sharing of the common good”. That is, just as the revision of human rights involves the reinvention of its universal character, the construction of a new artistic paradigm should be established from the spaces of subjectivities and their possible insertions in communities and daily life. Based upon the understanding of the bond between human rights and the arts set by everyday social relations, culture and local and autonomous sensibility, the journey’s nature is of a heterogeneous space for listening and dialogue.

Due to the current COVID-19 pandemic issue, the theme addressed in this journey becomes even more relevant since a possible reinvention of artistic practice is envisaged for the near future. Significant social changes are already being reflected in the field of arts. Therefore, this journey, despite the subjective limitations of virtual meetings, aims to contribute significantly to the discussions around art in this uncertain and complex period. It will function as a space for discussions, to foster creation and reflection, and contemporary art dissemination, especially from the perspective of artists, researchers, teachers and students involved in thinking about new epistemologies and centralities in the arts, revealing other ways of existing and practicing artistic knowledge.

BACKGROUND AND PAEP SUPPORT

In recent years, ABCA has remained steadfast in order to promote national and international journeys aiming to expand the space for debate and research dissemination. In 2015, the “ABCA Journey: Latin American Art” took place in Sao Paulo; in 2016 the “ABCA Journey: Institutions and Critics – Interfaces and Art Reflections”, gathered specialists in Florianópolis. In 2017, the Archive and Memory Journey, at USP. In 2018, the Concrete Art and Constructive Strands Journey, at UFMG. In 2019, the Synthesis of Arts: memory and actuality, at UnB. Other milestones are the publications resulting from these meetings, such as the Research on Balance and Perspectives magazine (2013), published sponsored by CAPES (Council for Higher Education) and the University of Sao Paulo Pro-Rectory of Postgraduate Studies; and the edition of the magazine Concrete Art and Constructive Aspects: Theory, Criticism and History of Artistic Technique.

Realização

Apoio

Parceria

Pular para o conteúdo