Nas primeiras décadas do século XX, o debate crítico da América Latina não se centrou apenas em discussões estéticas, mas abarcou também a questão da criação de uma arte nacional e social. As problemáticas da modernização do campo artístico e/ou da emergência da questão nacional e social constituem a tônica das duas primeiras seções de Crítica e Modernidade, nas quais são analisados aspectos do debate no Brasil e na Argentina. A terceira seção do livro traz algumas revisões de aspectos pontuais, tais como as relações da crítica com a produção das mulheres-artistas no final do século XIX, com as figuras de Oswaldo Goeldi e Antonio Bandeira, além de uma análise de Xul Solar à luz das teorias ocultistas de Aleister Crowley.