Percival Tirapelli
ABCA/São Paulo
Resumo: A 1ª Bienal das Amazônias mostrou um amplo aspecto das artes visuais de sete países amazônicos. Neste artigo analiso 12 obras de diferentes países e técnicas que vão desde a pintura tradicional a óleo até suportes inusitados como têxteis. O critério das escolhas recaiu naquelas obras referenciais segundo o tema da mostra: as águas como fonte de imaginação e desejos. A exposição homenageia a fotógrafa Elza Lima, artista que foca sua mensagem no homem ribeirinho. Outros artistas já denunciam os estragos da floresta, assim como há aqueles que a transformam em um idílio. As marcas da destruição provocada pelo homem perpassam grande parte das obras.
Palavras-chave: Bienal das Amazônias, instalações, pinturas tradicionais, mítica e denúncia
Abstract: The 1st Amazon Biennial showed a broad aspect of visual arts from seven Amazonian countries. In this article I analyze 12 artworks from different countries and techniques that range from traditional oil painting to unusual supports such as textiles. The criteria I used were based on those referential works according to the theme of the exhibition: water as a source of imagination and desire. The exhibition pays homage to photographer Elza Lima, an artist who focuses her message on riverside people. Other artists have already denounced the damage to the forest, as well as those who transform it into an idyll. The marks of destruction caused by man permeate much of the artworks.
Keywords: Bienal das Amazonias, installations, traditional painting, myth and denunciation
BIO
Percival Tirapelli
Professor Titular em História da Arte pelo Instituto de Artes da Unesp. Pesquisador de arte sacra, publicou 30 livros sobre o barroco brasileiro e latino-americano, e uma série de 5 paradidáticos incluindo arte moderna e contemporânea, além de indígena. Mestre e doutor pela ECA/USP e pós-doutorando pela Universidade Nova de Lisboa. Foi do Conselho do Condephaat, vice-presidente da ABCA (2006-2009), membro do Conselho Consultivo do Acervo Artístico dos Palácios do Governo (2007- 2015). Realizou curadorias e catálogos para o Museu de Arte Sacra SP, Museu-Casa Portinari e Museu Boulieu em Ouro Preto. Ocupa a cadeira de número 24 na Academia Paulista de Educação (2023).