Entrevista com Alessandra Simões na Revista Continente

A pesquisadora e crítica de arte da ABCA Alessandra Simões concedeu uma entrevista para a Revista Continente.

Como a decolonialidade está presente no mundo das artes visuais no Brasil? “Uma verdadeira revolução está em curso nas artes brasileiras. Trata-se da virada decolonial, fenômeno marcado pelo crescimento exponencial de poéticas que expressam questões como raça, etnia, classe, gênero e geopolítica articuladas de forma interseccional”, afirma Alessandra Simões em seu novo livro A virada decolonial na arte brasileira (Mireveja Editora, 2022).

Jornalista, pesquisadora, professora e artista, Alessandra, através da sua experiência como docente adjunta na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), desenvolve noções de decolonialidade na arte e no pensamento através de produções colaborativas com seus alunos, em que aplica métodos de arte-educação, ensino e relações étnico-raciais. Crítica de arte há 25 anos, Simões leva seus estudos privados e coletivos sobre a decolonialidade para espaços em que é colaboradora, como a Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e a revista ArtNexus.

A noção do lugar que ocupa na sociedade, assim como as experiências trocadas com os alunos na UFSB, conduziram a jornalista a unir sua paixão pela arte com as ideias revolucionárias do enfrentamento à cultura da colonização. A maneira como a colonialidade foi compreendida como consequência do sistema colonial no mundo moderno partiu das ideias do sociólogo Aníbal Quijano, que levou o grupo MCD (Modernidade, colonialidade e decolonialidade) a desenvolver a ideia desta última terminologia como uma contracorrente as tradições do colonialismo.

Nesta entrevista, conversamos sobre os desafios ao tratar do movimento de resistência às heranças do período colonial vindo de um lugar de privilégio, a produção artística conduzida a partir desses pensamentos inovadores na universidade e os recentes ataques a obras e patrimônios nacionais, dentre outros temas.”

Confira a entrevista completa no link:

https://revistacontinente.com.br/edicoes/270/rtive-muitos-sonhos-decoloniais–resolvi-traduzir-em-telasr?fbclid=PAAaboL7kZl-F2H0NfrsP0c9yZwXyZi-6Zh4qwxuTJ-HSpb0JUBkahFXD22LM

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